Relato X TERRA Costa Verde

Fui para o Xterra Mangaratiba sem saber como o meu corpo
iria se comportar um mês após o Gigathlon. Querendo ganhar um pouco de
experiência no Xterra.
Amanheceu um dia incrível e minha ansiedade fez com que
fosse uma das primeiras a chegar para deixar a bike na transição.
O que mais me diverte nos X terras são as diferenças tão
nítidas entre triatletas e aventureiros. Toalhinha esticadinha no chão ao lado
da bike com o tênis e tudo metodicamente arrumadinho pode ter certeza que o
dono daquela bike com banco de gel não é um corredor de aventura.
Tinha esperança de que poderia melhorar na natação, vindo de
uma competição que nadei 20 k em seis dias, mas mais uma vez quase fui
atropelada pelo caiaque vassoura. Não tem mágica é melhor eu aprender a tirar o
wetsuit porque nadar sem ele não está dando certo.
Hora da bike, começa a prova de recuperação (repetindo
estratégia de Ilhabela) só que o percurso de Mangaratiba não é tão técnico e tem
trechos planos; hora dos triatletas passarem ventando. Mas enquanto eles param na
margem pensando se tiram a sapatilha para atravessar o rio, a gente passa pedalando. Hihihi
Aos poucos fui recuperando posições, feliz com a resposta do
meu corpo que atendia à vontade de acelerar. Num single de subida passei
Luciana, uma xará simpaticíssima que me ultrapassou de novo quando a trilha
virou estradão. Travamos uma disputa saudável.
Após os 22 k de bike aproveitei a transição para me hidratar
comer um pouco e sair correndo. De cara passei novamente minha xará e segui num
ritmo de corrida bom e ela na cola. A corrida era bem plana também, sim a etapa
de Mangaratiba é uma competição que beneficia mais os triatletas enquanto Ilhabela
os aventureiros.
O chip misturado com areia começou a assar minha canela,
quando parei para arrumar fui novamente ultrapassada. Seguimos revezando
posições todo o percurso, a um quilometro e meio da chegada passei minha “rival”.

Quando falta pouco, o percurso te joga para dar aquelas “voltinhas”
por trilhas e subidinhas, aquela virada para esquerda que quebra o psicológico de
qualquer um! Era torcer para que não fosse só o meu.
Ultima trilha e subida, pronto! Cruzei o pórtico de chegada!
Primeira na categoria e quarto lugar entre as mulheres.
Agora é treinar e focar para tomar ralo das gringas no Havaí
em outubro!

Agradeço a Suunto e meus patrocinadores. Ao meu irmão que
deixa sempre sua sobrinha de duas rodas impecável para competir! 
Valeu Tom, a
bike estava redondinha!

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