Stand Up Paddle DOURO RACE

fotos Barbara Baldaia

Segunda edição, que a gente se mete sem muita prévia programação na competição no Douro.

A previsão do tempo para semana não era das melhores mas a depressão Alex mudou de planos e deixou o sábado como manda o ditado; 

“Ah, Calmaria!”

Talvez não propriamente nos nervos de Lurdes que encarava a sua primeira prova unicamente de stand up paddle. Rui também alinhou na estreia competitiva. La fomos nós

No ano passado eu competi de inflável, e achei que se mudasse a prancha o desafio poderia ser maior.Bruno Hasulyo gentilmente topou me emprestar a sua prancha de carbono, protótipo da que ele tem atualmente: “Está rachada mas com o seu peso ela não vai ceder.”

“Oi?!”

“A prancha está na praia para você testar. Cuidado que ela balança bastante, deixa estar.” Csilla, mãe do Bruno e treinadora, veio dar dicas de como a arma funcionava; “Mantenha se em movimento porque o equilíbrio será mais fácil.”Logo na primeira remada, desequilibrei pro lado esquerdo e pensei “Já fui!” mas milagrosamente a prancha respondeu e consegui alinhar novamente. No teste ficou claro; se não quisesse ir para a água na competição; mal poderia piscar!Na praia do Areinho nos juntamos todos; Lurdes, Rui, Bruno, Tibor e eu prontos para competir e Teresa e Bárbara dando todo o apoio. Turma unida!Brincadeiras mil, enquanto pontualmente a largada começaria atrasada. “Hurry up to wait!” 

Uma hora e pouco depois do marcado, alinhamos para entrar com as nossas pranchas na água.Minha adrenalina era tanta que nem houve tempo do abraço “Boa prova!” quando vi já estávamos alinhados e separados. Ainda ouço algumas dicas de navegação do Tibor e ao sinal saímos correndo.

“Calma não vai cair já ao subir na prancha!” Rebolando tentei me ajustar.O percurso, o mesmo do ano passado; larga para direita contorna a bóia e “desce” para a foz do Douro. Só com a diferença que esse ano a maré estava entrante, o “desce” era sobe, e o esforço seria bem maior.Minha entrada na água foi rápida, mas meu posicionamento não. Já perdi a primeira menina de vista, mas no contorno da bóia passei a segunda. Me equilibrando com todos os estabilizadores do meu corpo para não ir à água. “Não pisca, não pisca!” depois de uma curva e virada bem desengonçada, segui.

Imprimi uma remada rápida e decidi seguir a mesma estratégia do ano passado; cortar o rio de um lado ao outro indo no azimute tratando de me proteger nas margens porque além da corrente, o vento também estava contra.

Antes de passar sob a primeira ponte vejo que o Rui está a uma distância visual, fico torcendo para ele mudar de margem, não tenho nem força para gritar, tudo concentrado em fazer esforço.

Ele logo me vê e sempre seguimos em velocidades parecidas, ele imprimindo mais força do que eu nivela a velocidade de uma inflável e uma de carbono.

Especialmente na Ribeira o rio fica agitado, ali a corrente é sempre indecisa e arisca! Na margem as pessoas torcem.

“Olha pra trás e vê se vê a terceira.” 

“Nem sinal.” diz o Rui, mas já me incentiva a forçar a remada: “Bora, bora!”

Há barcos transitando no Douro e a prancha corta de frente as ondas como se nada fosse. Uau!Quando cruzamos mais uma vez para o lado de Gaia já era possível ouvir a nossa torcida de plantão Bárbara e Teresa gritavam incansavelmente. Que delícia de incentivo!

O pescadores, todos com as linhas puxadas, sem pescar resolveram torcer; “Força, o importante é competir. Para o ano vai ser melhor!”

“Melhor? Oi?” No meio do esforço dou risada e resolvo olhar para trás para ver se vinha alguém. Que engano! Quase, quase fui para água. A plateia na margem ovaciona! Ufa escapei de mais uma!Alinhamos para a chegada juntos e cruzamos a meta lado a lado, sem intenção nossa velocidade nos colocou, num rio tão grande, juntos. Obrigada pelo apoio, amor!Pouco tempo depois vem ela, a princesa das águas, Lurdes sob os gritos da nossa turma animada para cruzar o pórtico em quarto lugar. Parabéns garota, você nos enche de orgulho!

Na praia da Marina da Afurada termina só mais um desafio, porque a amizade e o dia ainda foram devidamente comemorados e brindados em turma, numa mesa de sushi! Obrigada pelo dia maravilhoso turma boa!Obrigada Bruno Hasulyo pelo empréstimo da prancha, ela é um verdadeiro foguete!

Que venha a próxima!

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One Response

  1. Estar na vossa companhia é sempre a melhor forma de comemorar a vida, é tão bom estar convosco♡
    Os meus sonhos apocalípticos e nervoso miúdinho deram lugar a uma emoção enorme e orgulho imenso!
    Um dia incrível, incrível!!!!♡
    OBRIGADA😍

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