XC SNOW BIKE – Winter mountain games

Lá fui eu competir minha primeira prova de mountain bike na neve.

O plano A estava pronto: era só alugar uma snowbike que eu já tinha testado no começo da temporada e me jogar! E a espertona aqui achando que ninguém iria ter a mesma ideia. Certo.

Claro que eu cheguei para alugar a bike e eles não tinham mais nenhuma. Os atendentes da loja estavam surpresos com o sucesso estrondoso das bikes de neve. “Nós vendemos três a semana passada.”

Plano B: Esquecer a snowbike e pedir uma mountain bike emprestada para os amigos locais. Também não funcionou!
Com poucas horas para competição me restou ir ao supermercado e escolher o meu cavalo de guerra.

Me apaixonei por uma bike 24′. Gastos 200 e poucos reais estava pronta para largar!
Para testá la, fui pedalando até a largada que era do outro lado da cidade.

Cheguei poucos minutos antes da largada já me divertindo com a situação; bikes de pneu gordo circulavam tranquilamente pela neve, as mountain bikes já com uma certa dificuldade e no meio delas a super pink mongoose!

Alinhamos para a largada. Os atletas que fariam os 20 k largariam dois minutos na frente, assim os atletas que fossem pedalar os 10 k deveriam ficar no fundão.
Meu pai apareceu alguns minutos antes para torcer; “Não basta ser pai…”

Depois que o revolver anunciasse a primeira largada eu ficaria sabendo quem seriam “minhas oponentes”. Agora era só curtir o circuito branco! Partiu!

Seriam três voltas num loop bem variado. Double tracks, singletracks e neve, muita neve. Em alguns trechos planos eu tinha que descer da bike e empurrar porque a bike começava a patinar. Neve é uma “lama” que não cola e lembra pedalar no areão.

Na primeira volta eu estava me adaptando não só com o circuito mas com a minha bike recém adquirida. Era muito divertido pedalar no trecho de singletrack, porque era um caminhinho no meio da neve fofa; ali eram testadas todas as habilidades de equilíbrio. Se pedalasse em linha reta ótimo, mas uma pequena desequilibrada o pé afundava na neve e a bicicleta saia da trilha.

Minha melhor volta foi a segunda porque a neve do singletrack estava mais batida, na terceira ela estava mais derretida e tornava a tração mais difícil.

Nas descidas eu me jogava, mesmo porque o vbrake da minha magrela não estava lá essas coisas. Também frear pra que?

Não só o staff, mas muitos atletas (eu tomei muita volta!) me incentivavam a todo encontro. Tava fácil pedalar com tanta torcida! Talvez não tão fácil assim; Vail está a 2.200 metros de altitude. Socorro! Cade o oxigênio?

Demorei 1h14  para completar apenas dez quilômetros de prova. E a eu que ainda tinha ficado na dúvida se me inscrevia para a de 20 k. Santo sexto sentido!
Terminei a prova em primeiro e em último lugar!

De medalha de ouro no peito voltei pedalando para o hotel para me preparar para a prova seguinte 10 k de snowshoe que começava dali a uma hora.
Que encrenca que fui me meter! Fiquem ai que eu conto mais!

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3 Responses

  1. Primeiro ou último lugar? O que realmente importa é a iniciativa, a coragem, e o brilho. Sim. O brilho desse SORRISO que contrasta com o dourado da medalha, e que é a prova da missão cumprida. Onde o primeiro ou último lugar pouco importam, pois o grande "barato" da Luciana Cox é estar lá, misturar o seu PINK ao branco da neve, e do seu SORRISO irretocável!

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