Xterra Paraty

fotos Cesar Neves, Paulo Barbosa e arquivo Xterra

As férias do Brasil coincidiam com o Xterra Paraty. Ótima oportunidade para mostrar para o Rui um dos lugares lindos do nosso país. 

“Bora la competir!”A cereja do bolo foi a bike Top fuel 2018 que a Trek gentilmente emprestou para que pudesse testar.

Final de ano depois de uma temporada cheia de provas variadas (corrida de obstáculos, trail run, mtb) e com pouca disciplina de treinos. Começo de temporada focada já em 2018, novos objetivos e agora de um mês para cá, com treinador!

Xterra Paraty. Uma prova que tinha ótimas lembranças do triathlon de 2014, com percurso ligeiramente maior e com calor, diferentemente do que estava previsto para 2017.

A semana foi de chuva e o sábado não começou diferente. A largada as 14h e com torcida de plantão Rui, Dri, Marcio larguei para a natação.

Nunca as bóias pareceram tão longe. O mar não estava calmo mas também não estava tão batido. Em 2014 a maré estava baixa e dava para golfinhar, nesse ano não tivemos que encarar o lodo da praia, era preciso nadar mesmo.

“Aí meu Santo!”.

Os quase 38 minutos nadando os 1,5 k me presentearam com tempo para pensar em tudo, inclusive “Porque diabos eu insisto no triathlon?” 

Mas quando saio da água o sofrimento acaba e na transição tudo fica literalmente para trás.

“Treze!” _Rui gritou

“Caraca 13 meninas para passar na bike? Isso vai custar.”_pensei sozinha.

O meu tempo na natação foi dos 6 piores entre as 27 mulheres, já na bike foi inversamente melhor.

Os 27 k do mtb em Paraty eram um misto de asfalto, terra, trilhas, lama e nessas condições, push-bike.

 Num dos primeiros trechos pedaláveis de subida comecei a prova de recuperação e fui passando algumas mulheres.

Às vezes tive mais trabalho que outras; quando entrei no asfalto fui novamente passada por duas.

“Isso vai dar luta.”

Aí veio a última subida. Cheia de lama. Ali não tinha como; era empurrar a bicicleta, com cuidado ir pisando nas beiradas sem lama e torcer para não deslizar para trás e perder território conquistado.

“Ahhh as corridas de aventura!  Quanta bagagem!”

Me divertindo com o perrengue aproveitei para diminuir a diferença.

Novamente na transição, sem demorar muito, troquei o tênis e sai para os 6,3 k. Logo no começo da corrida quando subia para o Jabaquara cruzei com a Sabrina que descia no sentido inverso já na reta final pra fechar o campeonato. “Parabéns Sá!”

Minutos depois de concluir a prova encontro com a minha torcida (não tão de plantão assim):

“Acho que passei mais de 13 mulheres.”

“Não eram 13 mulheres eram 13 minutos que você saiu da água depois da primeira.”

O balde de água fria me manda pra piscina; ainda tem muito que treinar! Ainda bem!

Agora era hidratar e recuperar para  a competição do dia seguinte o mtb pro cup. Flower People team entra em ação!

***

Obrigada Trek pela bike ágil leve e apaixonante!

Obrigada Valter pelos treinos e principalmente pela paciência.

Obrigada Dani pela companhia deliciosa, casa comida e roupa lavada.

Marcio, Dri, Juan, Rafa e Mi foi uma delicia estar com vocês!

Last but not least Rui pelo apoio, amor e torcida incondicional!

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