Vale do Capão é outra porta de acesso ao Parque, de onde partem algumas das melhores trilhas.
A Vila chama Caeté-Açu, mas só o Google sabe disso, o nome aqui ninguém usa; é Capão e pronto!A Paulinha morou um ano e meio nesse paraíso perdido, então fica fácil ajudar escolher o destino do dia.
Águas Claras.São sete quilômetros pra chegar lá, a trilha é bem plana sem grandes dificuldades, mas como tudo deve ser “o destino pouco importa o que vale é o caminho.”
Que caminho!A trilha é bem aberta e acompanhamos o tempo todo, o que para mim, é protagonista da nossa história, o Morrão. Eu sigo hipnotizada.
Renata, amiga de longa data da Paulinha, e nossa guia pelos próximos dias, conta todos os detalhes da trilha.
“Luli, não inventa!”Chegando no poço e cachoeira de Águas Claras resolvemos andar mais um pouco porque tinham algumas pessoas lá.
Renata nos levou para outra parada do rio com vista incrível do Morrão mas com a tranquilidade e privacidade que a nossa turma de 6 mulheres estava em busca.
Dia de sol de curtir a calmaria e jogar conversa fora. Mulher fala né?!
Na hora de voltar paramos no poço e cachoeira, agora já sem ninguém!
Paulinha entra na água pela última vez para garantir a foto no buraco perfeito da cachoeira.
“Não vou! Tá muito fria!”
Na volta pegamos o por do sol e as cores douradas de fim de tarde ainda na trilha, embelezando toda a paisagem.
O Morrão fica para trás junto com 14 quilômetros conquistados de caminhada. “Ah Sr Morrão…um dia eu volto e a conversa vai ser contigo!”
A lua nova, quase imperceptível, num sorriso compactua com todas nós; Que dia feliz!