ABR2018 Segundo dia de prova

Com exceção do Rui e do Rafa estávamos no box de saída 8, o último. Tentando esquentar no sol e fugir do frio fomos também já os últimos a alinhar.

Flower People team tinha aliados para tentar fazer uma ola, que deve ter chegado até o box 6, mas muita risada e palmas antes da largada acabaram por esquentar a largada que atrasou 5 minutos.

As pernas estavam travadas Elenita, Dri e eu seguíamos no fundo ouvindo o barulho da moto vassoura. Hahaha ninguém merece.

Depois entramos em trilhas e subidas começamos a passar algumas pessoas.

“Não é possível será que a gente só consegue passar quem está com avaria na bike?”

O clima era de diversão pura, nada parecia abalar o ânimo das três que brigavam pelo “pódio ao contrário”.

A primeira parte da prova foi bem divertida em termos de percurso, singles, subidas e alguns trechos técnicos. 

Dávamos a volta em uma represa linda em singles também. Numa das subidas nervosas onde o nosso ritmo já tinha caído mais ainda paramos pra brincar um pouco com as câmeras da Sportograf hihi! 

O segundo ponto de água era na frente de um castelo maravilhoso e para chegar lá foi preciso subir com a bike as costas.

O percurso dai em diante, para a gente, que adora uma técnica foi um tanto quanto sem graça; estradões sem fim ao lado de infinitas plantações de oliveiras.

O ritmo estava rolado e seguimos as três novamente juntas. 

Depois dos 50 quilômetros de prova começou a ficar tudo mais lento. Faltando 10k para a chegada a Dri teve que dar sua chorada tradicional.

Foram 72 quilômetros de prova com trechos técnicos, outros nada. Com mais de cinco horas em cima da bike. Amanhã tem mais!