A prova da equipe EQUIPE AKSA BRASIL KAILASH
Ha uma semana atrás decidimos que iríamos usar a prova Haka race 150km, como treino para o mundial. Poderíamos testar a dinâmica do grupo, transições, equipamentos e ainda treinar várias modalidades. Resolvemos que o nosso quarteto seria de 3 pessoas mais o príncipe, minha bóia de sapo, ai estaríamos completos! Ou seja, já largaríamos desclassificados. O que de certa forma seria bom, afinal conseguiríamos focar no treino e deixar um pouco a competição de lado (“Ta certo!”)
Meu irmão prontamente topou o trabalho árduo de fazer apoio,o Guga sobrinho do Rafa Rocha se uniu ao time. Partimos para a prova no sábado e chegamos lá tempo suficiente antes da largada para que pudéssemos nos organizar.
LARGADA contagem regressiva, saímos de bike, o primeiro trecho foi rápido e sem maiores desníveis, rapidamente chegamos no PC 03. Já começando a treinar transição, pegamos os remos, coletes trocamos sapatilhas e saímos com pouco mais de 2 minutos! “Nossa equipe! Mandamos bem!” Saímos correndo para o PC4. Bobeamos na entrada para a repesa e fomos parar num pasto, primeiro erro de navegação da prova. “Bora galera, ainda tem muita prova pela frente!” Entramos no remo e já começamos à recuperar algumas posições perdidas. Depois de uma hora e pouco de remo chegamos na margem, o Rafa pegou o caiaque single e o Felipe simplesmente colocou o duplo na cabeça, no maior estilo “Ciborgue” e levou-o pelos 500mts até o PC5.
Correndo de novo. Pc6 e logo depois começou a trilha, uma senhora subida até a Pedra de Guaraiúva aonde seria o rapel. Nela encontramos a Letícia da lebreiros que sem seu parceiro Zé virou nossa quarta elementa…rs por algum tempo, fazendo companhia para a nossa equipe até lá em cima. PC7 eu estava mais pilhada então resolvi vestir a cadeirinha e ir para o vertical. O Rapel tava muito bem organizado, assim como toda a estrutura da prova, Leo você realmente merece esse elogio; organização impecável! Rapidamente estava descendo a pedra, e pela primeira vez em uma prova de aventura com um 8 e não com um atc que deixa a corda pesada, adorei! Voltei na pegada para encontrar com os meninos em cima da pedra, afinal queríamos recuperar posições e cada trecho a gente melhorava. E logo atrás da gente vinha muita gente, encontramos com a equipe do Caco selva, e também o Rafa e o Filipe Xavier.
Descemos fortes e chegamos no PC09 já estava escuro, empurrados pelo Rafa que estava muito forte a prova toda. “Vamos lá galera transição em 5 minutos!” Sem duvida nenhuma o nosso melhor treino para o mundial foram as transições, fomos muito eficientes com ajuda dos nossos incríveis apoios que à cada transição estavam mais profissionais, a gente chegava estava tudo arrumado e farto!
Saímos para a bike, trecho cheio de subidas, algumas vaciladas pequenas de navegação, e demorou mais do que a gente tinha previsto.PC12; hora de se alimentar melhor. Comemos bem nos preparamos para o trecho que viria de trekking, remo e bike (ultima perna de cada modalidade) Mas em algum lugar entre o PC12 e o Pc13 fomos abduzidos, depois teremos o imenso prazer de ver aonde a nave alienígena levou a gente, felizmente estávamos com o spot do adventure mag na minha mochila. Isso de certa forma me tranqüilizava, se os E.Ts decidissem realmente levar a gente embora, o Togumi mandaria alguém nos resgatar!
A nave mãe deixou a gente lá em Nazaré aonde encontramos o nosso apoio. Tivemos que, com aquela sensação amarga, pensar que aquilo ali era um treino, e o mais sensato seria nos pouparmos, afinal temos pouco tempo e muito treino para o mundial!
Obrigada especial aos nossos fiéis apoios; Tom, meu irmão querido e Guga vocês foram sensacionais.
E ao meu patrocinador Kailash, que acredita que eu posso ir longe, mesmo que seja em uma nave alienígena!
One Response
Parabens Lu, fiquei muito chateado com soube que tinham se perdido. Vcs estvam arrasando. Mas o grande mundial esta ai. Guardem tudo para Portugal. beijos e soca a bota