O primeiro dia de Atins já deu para ter uma ideia da dimensão do que nos espera. Pegamos uma jardineira que nos leva a uma lagoa; nos dois acessos de entrada o parque existem passeios de carros 4×4 que te levam até as lagoas, num perímetro perto da entrada. No centro do parque não é permitido o acesso de carro, ou seja a única maneira de conhecer é fazendo a travessia.
É difícil descrever e mesmo perceber a dimensão das dunas, a gente acaba por ter melhor percepção quando nos afastamos uma das outras e conseguimos avistar ao longe um pontinho amigo no horizonte.
Já avisamos o nosso guia que a gente queria lagoa só para gente! hihihi.
Agua doce e cristalina, temperatura fresquinha. As lagoas se formam na época de chuva, e mudam de ano para ano conforme a dança das areias e volume de aguas.As dunas são dinâmicas e estão em constante movimento, moldadas pelo vento ao longo to tempo. A areia é incrivelmente branca! É o único “deserto” no mundo que possui as condições para a formação das lagoas graças as chuvas e ao seu lençol freático próximo a superficie.
Algumas lagoas sobrevivem à temporada de seca e formam vegetação. A natureza á surpreendente.
Depois de ficar tagarelando ininterruptamente pelas lagoas que visitamos (sim, imagina seis mulheres juntas! coitado do guia) hora de parada num dos restaurantes ali pertinho para o camarão grelhado, prato típico da região. Claro que acompanha arroz, feijão, farofa e salada. Ah Brasil! A Lu já estava sonhando com a cervejinha gelada, pra mim “Coco no coco, na sombra dos coqueiros!”
A tarde o por do sol é na praia em Atins. Estamos próximos ao equador, depois que o sol se põe o espetáculo é ainda mais bonito, crepúsculo boreal. Devidamente e coincidentemente vestidas nas cores do Brasil para ver o espetáculo.
Que privilegiadas somos, em comemorar amizade de vida, juntas, aqui nesse paraíso.