Depois do trekking de volta a Mürren, almoçamos e seguimos viagem. (Sim, para chegar no próximo destino e aproveitar a janela de sol) Descendo por Gimmelwald num percurso de bike com cenário surreal.
A trilha de bike nos leva até o vale, ora em asfalto ora em gravilha, e poucas vezes tão íngreme que precisei descer da bike.
O Vale de Lauterbrunnen é conhecido como o vale das 72 cachoeiras; já da para imaginar o que foi esse pedal né?
Muitas das cachoeiras despencam lá do alto do platô, onde estávamos. A Suíça eleva a beleza natural a outro patamar.
Paramos alguns momentos para assistir os malucos saltando de basejump e tantos paragliders que planam sobre o vale.
Em Lauterbrunnen pegamos um trem que sobe a montanha até Kleine Scheidegg, mas antes da primeira estação a mulher que conferia as passagens olhou o horário e disse que teríamos que descer do trem e esperar o próximo. Ainda não era o horário permitido para as bikes.
Uma senhorinha suíça que ouviu nos sendo “expulsos” se aproximou com um sorriso e quis explicar;
“Os hikers implicavam com os bikers que tumultuavam o trem para subir até o topo da montanha e descer desenfreadamente enquanto os hikers caminhavam, por isso criaram os horários do final do dia para as bicicletas.”
A verdade é que aqui, tudo funciona. As marcações de trilhas para caminhadas e bikes estão sempre muito bem sinalizadas.
Lá pelas 5 da tarde chegamos ao topo e aqui no sopé do Eiger. Há mais de 2000 metros de altitude ainda estamos na base do topo da Europa; o JungFrau e seus 4.158 m de atitude. Estamos o mais próximos da entrada da Via Ferrata. Amanhã atacamos.