Acordamos e saímos logo cedo em direção a Via Ferrata; meia hora de caminhada e estamos no começo da aventura vertical.
Logo na entrada da Via tinha o painel dando os detalhes do que estava por vir: Percurso um pouco difícil. Distancia 475 m com 220 m de desnível positivo. “Vamos lá ver se as informações batem com o real”.
Junto com o painel detalhado, outro contava sobre a história das Vias Ferratas:
“As Vias Ferratas nasceram no século 19 na Austria para garantir subidas aos picos elevados, mas desenvolveram se e popularizaram se mesmo, na primeira guerra mundial, na região dos Dolomitas, por isso seu nome italiano. Após a guerra, essas vias ferratas foram melhoradas para promover o património militar e manter viva a memória da guerra. Foi só a partir da década de 1990, liderada pela França, que as vias ferratas começaram a existir para turistas. A tendência atual são percursos de meia montanha que apostam na emoção e na beleza da paisagem envolvente.”
Delicia estar ali fundidos com a montanha cercados pela natureza bruta, que felicidade!
Discordamos um pouco do painel; um pouco difícil, para gente estava mais fácil. Tinham poucos trechos vertiginosos. Demoramos um pouco menos de uma hora para subir até o topo.
A saída dela era perto do nosso camping. De lá, pegamos as nossas bikes e descemos toda aquela montanha interminável que subimos ontem. A parte boa da subida é descer!
Já com planos de ataque para proxima localidade, pegamos um trem de Sion até Brig. Em Brig dessa vez resolvemos aceitar a sugestão da Chat e colocar as nossas bikes no ónibus para subirmos a montanha até Blatten Bei Naters.
Ah Suíça! Esse namoro entre as mobilidades urbanas encanta!
Final de tarde, no pé da montanha, nesse pequeno Vilarejo alpino terminamos o nosso dia.
2 Responses
Ai ki delícia de aventura! Que lugares maravilhosos!!!
Que maravilha de aventura! Bjinhos