As belezas de Thimphu {Day 2}

Entramos no carro e logo começamos subindo com destino ao Buddha Dordenma. No meio do caminho paramos para tirar foto da capital protegida por suas montanhas. Ao fundo, os picos nevados, impressionam:

“Sonam, como chamam aquelas montanhas?”

” Aqui no Butão nenhuma montanha abaixo de 6 mil metros tem nome.”

Claro que rendeu piadinhas internas “Morrotes!”

O Buddha Dordenma é uma impressionante estátua de bronze dourado com 51,5 metros situada no topo de um morrote (hihihi) do vale do Thimphu. É impressionante! A primeira coisa que fizemos foi visitar seu interior; locais sagrados e templos antes de entrar é preciso tirar os sapatos. E não é permitido tirar fotos então vamos la:

Um salão enorme cheio de grossas colunas douradas totalmente esculpidas (eu fiquei muitos minutos perdida em uma analisando o trabalho. Sim! daquele que não dá para acreditar que no mundo moderno existem ainda artesãos assim) A vista geral é dourada, muito dourada. No meio desse salão entre outras colunas quase difícil acessar tem um dourado e gigante Buddha Shakyamuni (com quatro caras, que simboliza a meditação) cercado em roda por oito estátuas de tamanho igual que representam divindades protetoras. E não terminou, nas paredes desse enorme salão, intermináveis colunas de prateleiras até o teto que abrigam 125.000 (cento e vinte e cinco mil!!!) pequenas estátuas de Buddhas todas feitas de bronze e banhadas a ouro, claro! O que mais?

O local exterior também é incrível, as vistas das montanhas e as guardiãs douradas. U a u !

O dia sem uma nuvem no céu deixou tudo ainda mais dourado.

Depois fomos visitar um templo onde Sonam teve seu nome escolhido. No budismo especialmente nas tradições tibetas e butanesas não são os pais que escolhem os nomes dos filhos, são os monges. Os nomes tem fatores espirituais relacionados com a data e hora de nascimento, muitas vezes são inspirados em figuras sagradas do budismo. Nesse templo nós ficamos encantadas com as rodas de reza que circundavam todo seu exterior. Aproveitamos para rezar, gira las no sentido horário dos sanscritos.

Proxima parada reserva de Takin. Nem os melhores jogadores de “stop” do ocidente saberiam que existe um animal com a letra T tão curioso e diferente. Reza a lenda que na antiguidade um dos mais renomados santos do Butão conhecido como Madman para mostrar seus super poderes pediu um buffet; um boi e um bode e comeu os dois inteirinhos, deixando apenas os ossos. Depois pegou o crânio do bode colocou no esqueleto do boi usou sua magia et voilá: Takin passou habitar o planeta. Proxima vez que você jogar stop, me agradeça!

Hora de caminhar. Fizemos um trekking de quatro quilómetros para visitar mais um lindo templo. O percurso era bem plano com vistas incríveis das montanhas. Mas se em Thimphu a gente já sente falta de ar, imagina aqui a 2.800 m de altitude. Mesmo sendo plano, qualquer movimento brusco, o coração vai lá pra cima!

As bandeiras coloridas são orações budistas muito comuns nos Himalaias, tem um significado espiritual profundo. As cinco cores representam céu, ar, fogo, água, e terra; a harmonia do universo. Com imagens sagradas como Buddha e o cavalo do vento, seu flâmular é o galope espalhando, através do vento, orações e desejos de paz para o mundo. Mantendo sempre as boas energias fluindo.

O templo changankha é mais um daqueles de arquitetura imponente estrategicamente posicionado na montanha.

“É. Desisto de tirar fotos! è impossível passar a grandiosidade e beleza desse lugar.”

As rodas de reza eram igualmente imponentes. “Amo as combinações e cores do Butão!”

Almoçamos num lugar muito gostoso. As comidas aqui acabam por ser feitas especialmente para os turistas, porque com as pimentas e molhos talvez nem os mexicanos ou baianos sobrevivessem.

Depois do almoço foi hora de sair com o guia para o meu primeiro pedal no país.

“Não vai ser nada muito duro porque daqui poucos dias tem competição; subiremos um pouco e depois desceremos uma trilha.”

Subimos um pouco no asfalto: “A estrada da trilha é aqui, você ainda quer escalar até o Buddha?” e isso é pergunta que se faça?

Obvioooo que quero ir até o Buddha!

Depois curtimos um downhill irado com vistas para Thimphu! Que dia mais incrível!

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One Response

  1. Tenho a certeza que nenhuma foto faz juz às cores que dançam nessas cordilheiras ♡
    Tudo tão interessante! obrigada por partilhares♡🌸🙏

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