Conversando com os Himalaias {Day 3}

Saindo de Thimphu pegamos a estrada para o nosso proximo destino. Já nem quero usar o termo ziguezaguear, mas aqui por entre essas montanhas é o que mais se faz.
“Vocês enjoam?”
No alto da passagem Dochula Pass estamos a 3.140 m. Aqui a parada é obrigatória. O dia está bonito, as nuvens dançam e mostram as montanhas mais altas do Butão; aquelas que cresceram mais que 6 mil metros.

Aqui estão muitas das mais altas e sagradas do mundo; o caso da Gangkhar Puensum 7.570 m que é a montanha mais alta não escalada do planeta. Como elas são consideradas sagradas seria um enorme desrespeito escala las.

Aqui em cima também esta o memorial de Stupas Druk Wangyal com 108 delas, construindo pelo quarto rei. Como percebem, o numero 108 é muito sagrado.

As vezes atraímos a curiosidade local alheia. Fomos abordadas por uma familia que queria tirar foto connosco. Super curiosas e carinhosas. Até demos abraços, coisa que não é nada normal aqui no país. Nos desejamos vidas longas e felizes e cada um seguiu seu caminho.

Hora de seguir viagem; minha mãe foi  no carro, Sonam e eu pegamos as bikes e fizemos um downhill iraaaaado de 4,5 k. A trilha é do Divine Madman; lembra aquele que inventou o Takin? Então guarda o nome dele e a trilha que amanhã tem mais capítulo.

O Sonam tinha dito que antes da minha competição não faríamos trilhas muito técnicas. Eu to aqui pensando o que será então depois da competição. A Madman trail na sua maior parte era sim fluída, mas tinha alguns trechos super técnicos. Ta certo que com uma bike com suspensão de downhill eu não preciso me preocupar tanto com a técnica. Agora as curvas fechadas…hahaha são impossíveis. A bike é muito grande para mim. Tamanha adrenalina que cheguei lá embaixo falando pelos cotovelos:

“Mão, você não sabe…”

Chegamos em Punaka, a antiga capital do Butão; uma vale verde deslumbrante, cheio de campos de arroz, e claro, rodeado por montanhas. Aqui estamos a cerca de 1.250 m de altitude o que já deixa o clima um pouco mais ameno.

Almoçamos num restaurante com vista para o vale; o menu era buffet e aí fica mais fácil de comer. Aqui eles comem muitos legumes o que tem facilitado bastante minha vida.

Nas lojinhas locais estamos sempre nos deparando com artes e cores: Olha esses tecidos bordados à mão!

Depois fomos visitar um mosteiro de freiras Sangchhen Dorji Lhuendrup, localizado no topo de uma colina com mais vistas para o vale. Aqui as freiras budistas dedicam se ao estudo das escrituras, meditação e artes. Elas nos receberam sorridentes, parece que cabeça raspada realça ainda mais o sorriso.

“Que lindas!”

O mosteiro tem um papel importante na educação e empoderamento das mulheres no Butão. (ainda vem mais capítulo de mulheres por aqui).

Entramos no templo (sim sem sapatos e sem poder tirar fotos como sempre) por ser feminino, aqui encontramos com uma enorme estátua da Avalokiteshara a divindade da compaixão, representada sempre com seus inúmeros braços (para retirar todos o sofrimento do mundo de uma só vez)  atrás dela centenas de flores esculpidas e coloridas. Claro que eu pirei nas flores!

Próximas noites serão aqui em Punaka com vista linda para esse vale, que já tem meu coração.

RELATED POSTS

Mais Butão {Day 11}

Atravessamos o país de carro e agora saindo de Bumthang pegamos um voo para voltar

LEAVE A REPLY

2 Responses

  1. A felicidade tem cores e são bordadas com o coração ♡ Obrigada mana por permitires que viaje contigo ♡

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

@FLOWERPEOPLETEAM

COME WITH US!

PARTNERS