Logo fomos recepcionadas por Sonam que nos mostrarão o país pelos próximos dias.
“Será uma hora de viagem até Thimphu.”
Ao entrar na Toyota Hilux no banco de trás logo pensei será que devo colocar o cinto? Olhei para os dois e nenhum deles estava com cinto de segurança. Resolvido!
A estrada ziguezagueava o vale onde um rio cortava a paisagem. As montanhas nos abraçam. Que natureza exuberante! A estrada de asfalto é rústica. A maneira de dirigir, tranquila e paciente. Uma hora depois estávamos na capital.
Thimphu, é uma cidade única onde a tradição e a modernidade parecem coexistir em harmonia. Cercada por montanhas imponentes, com mosteiros budistas, edifícios no estilo arquitetônico butanês. A arquitetura impressiona nos detalhes.
“Será que são pintadas à mão?”
“Impossível.”
“Sim são todas pintadas a mão”
É obrigatório construir no estilo e ter as casas pintadas!
“Então todos esses detalhes…”
“Sim, foram pintados e esculpidos à mão!”
Thimphu é a única capital do mundo sem semáforos,o que reflete o ritmo tranquilo do país, e aparentemente a falta da necessidade do cinto de segurança. Conta com um único “semáforo humano“: um policial em uma cabine decorada, que controla o trânsito com gestos elegantes e coreografados. Nem preciso dizer que depois voltamos lá a pé para apreciar a delicada e precisa dança de mãos. Muito legal!
Deixamos as malas no hotel fomos visitar o Memorial Chorten, um dos monumentos reverenciados do país. Foi construído em 1974 em homenagem ao terceiro rei.
Peregrinos vestidos com trajes tradicionais giram suas rodas de oração enquanto entoam mantras, a atmosfera é de serenidade. Aproveitamos e giramos também as grandes rodas e adicionamos as nossas preces à do povo local.
Ao redor da stupa butaneses mostram sua devoção e caminham em círculos. O sentido deve sempre ser horário. Nós demos uma volta.
“Às voltas devem ser sempre ímpares; uma, três, cinco, sete. Entretanto se você der oito, deverá cumprir 108 voltas.”
“108?”
Como diriam os portuguêses “e não há volta a dar!” Hihihi
Ter Sonam por perto nos trás sentido ao que vemos e colore o Butão.
Almoçamos num restaurante local, mas atenção a comida butanesa não é para amadores; é muito apimentada. Então obviamente eu nem me arrisquei, fui no seguro prato chinês; arroz frito com legumes.
Arrisquei no chá de manteiga que nos ofereceram de boas vindas. O Suja é feito com chá preto forte, manteiga de yak e sal, de sabor intenso e textura cremosa, dizem que é mais do que uma simples bebida: no clima frio das montanhas, fornece energia, calor e hidratação. Oferecido aos visitantes como um gesto de boas-vindas.
“Ai!”
Eu nem consegui dar mais de um gole, tive a certeza que se o fizesse, minha barriga iria reclamar daquela gordura líquida.
Depois do almoço voltamos para o hotel e minha mãe e eu seguimos para uma volta a pé.
Fomos assistir a locais jogando arco e flecha, o esporte tradicional do país. Ficamos impressionadas com os 140m de distância do tiro, ao alvo!
Encontramos com um Buddha no caminho e depois voltamos para o hotel, para tentar se aclimatar e recuperar o ar, dos 2300 m de altitude que a cidade está.
Tentar dormir no horário para se encaixar no fuso!
Amanhã tem mais!
One Response
sigo junta♡ ( tira fotos, muitas fotos😍😍😍) beijos para ti e para a Mamãe ♡