Atravessamos o país de carro e agora saindo de Bumthang pegamos um voo para voltar para Paro.
Mais uma vez podemos ver os picos mais altos do planeta. Seguimos para o aeroporto de Paro; conhecido por ser um dos mais desafiadores do mundo para pousos e decolagens.
Tão desafiador que apenas alguns pilotos estão certificados para voar aqui. Ai vem aquela musiquinha de flauta zen para tentar acalmar os nervos na descida, enquanto o avião faz manobras precisas e curvas fechadas entre as montanhas, não que a musica traga o sangue de volta para cabeça. Haja G force. Hahaha
Chegamos em paro vamos conhecer mais um templo daqueles muito antigos. Sempre com peregrinos às voltas.
Visitamos o museu que fica numa watch tower com vistas lindas da cidade. Ali reforçamos aprendizados e crenças que absorvemos ao longo desses quase doze dias.
Hoje é dia de compras (como que diz!) mas é divertido entrar nas lojinhas. Entramos em uma que o senhor costurava com amor todas as bandeirinhas festivas e faixas coloridas que eles usam para decorar os templos.
Almoçamos num café e eu decidi pedir um Ramen. O raio do ramen veio em receita butanesa e eu nem consegui por a segunda garfada na boca; a primeira já me deixou com os lábios inchados e dormentes de tanta quentura. Vishnu experimenta meu prato:
“De zero a dez, quanto isso está picante para você?”
“Zero!”
“E o prato que vc está comendo?”
“Cinco.”
Agora imagina como aquilo estaria?
Prefiro nem pensar.
A tarde fomos fazer o tradicional Dosho, banho de pedras.
Entramos numa banheira e do lado de fora eles abrem uma gaveta e jogam pedras fervendo na água que estamos. A sensação é divertida, ouvimos a pedra borbulhar em fumaça e aos poucos o calor da água sobe dos pés pelo corpo todo.
Além das pedras a água tem folhas cheirosas de ciprestes e dizem que a propriedade dessa água traz enormes benefícios para saúde. Ficamos uns quarenta minutos relaxando.
Voltamos para o hotel.
Amanhã tem Tiger’s nest!