O Pico e a pandemia. Subindo o Baepi!

Aprendi de pequena que ver a ilha de Alcatrazes no horizonte significava tempo bom. Foi o suficiente para mudarmos a programação e aproveitar os sinais do universo:

“Vamos subir o Baepi?”

A trilha do mirante e do pico do Baepi é uma das oito principais trilhas do parque estadual de Ilhabela. O Baepi é uma das montanhas da Ilhabela que ultrapassa os mil metros de altitude acima do nível do mar.

Foi implantado um novo protocolo nas portarias de acesso, na reabertura pós pandemia. Atualmente existe controle do número de pessoas, a entrada sem acompanhamento de guia só é possível para moradores locais.

Chegamos na entrada da trilha o orientador perguntou se tínhamos feito o agendamento on-line e logo pediu para que assinássemos uma declaração de responsabilidade.

O termo descrito “animais peçonhentos” não foi de total agrado da Babá, que no começo da subida me chamava:

“Luli, você tem que me acalmar.”

“Tranquila! Aqui não tem nada.”

Mesmo sabendo que sim, a verdade é que eu nunca vi nenhuma cobra no caminho do Baepi.

No começo da trilha existe um mirante que tem uma vista muito bonita, mas a gente quer é mais. “Toca pra cima!”

Logo entramos na mata mais fechada e quase não se vê céu azul. Bons trechos de escalaminhada onde mãos tornam se pés.

O monitoramento das trilhas e investimento no parque estadual trouxe melhorias no acesso; tem alguns lugares que tem até corrimão. (!)

Poderíamos dizer que estamos popularizando as trilhas.

“A visitação com a pandemia aumentou?” Curiosa quiz saber com o orientador Daniel mais sobre o impacto das mudanças do mundo atual na atividade do parque.

Aparentemente no dia que reabriram a trilha pós pandemia, 125 pessoas a visitaram. “O que? Tudo isso?”

Porém depois que o protocolo foi implementado, com o controle de acesso, exigências de acompanhamento de guia, o número despencou vertiginosamente.

Hoje éramos só nós duas a explorar a montanha! Ainda encontramos com os instaladores do corrimão e brincamos com eles que ao invés de melhorias, gostaríamos de “piorías” na trilha.

Não que estivesse fácil nem nada; para escalar o pico subimos 800 m de desnível em apenas quatro quilômetros. Às vezes tínhamos que parar para tomar um pouco de ar.

Para finalmente chegar no enorme rochedo do cume, antigamente era preciso se aventurar numa escalada final, hoje,  pequenas escadas facilitam a vida daqueles que gostam de um pouco mais de moleza.

Com duas horas aproximadamente estamos no topo.  A vista aqui de cima faz o esforço desaparecer rapidinho. Life is good!


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