Saímos do nosso hotel e pegamos uma estrada que subia a montanha. A estrada tão esburacada que nossos relógios acham que estamos fazendo exercício!
Lá em cima tiramos as bikes do carro.
“Subiremos empurrando a bike.”
Estamos a 3.600 de altitude. Vemos picos nevados numa vista linda.
SP e eu seguimos com as bikes nas costas. “Quanto pior melhor.” São duzentos metros de ascensão, ora empurrando, ora carregando a bicicleta.
SP segue na frente e não se preocupa muito comigo.
Muitas vezes tenho que parar para respirar. O esforço aliado a altitude faz o oxigénio faltar.
No meio do caminho cruzamos com uns cachorros. Os daqui são parecido com os da China. Nunca abanam o rabo e dificilmente falam com a gente. Esses eram mais amigáveis, e ainda assim demorou tempo para que deixassem a gente fazer uma festinha.
Seguimos empurrando as bikes para o alto. Com quase uma hora de esforço estávamos lá em cima na entrada da trilha.
Lindo visual! Cheio das bandeiras que flamulavam em cavalos galopantes afastando nos das más energias.
Arvores ainda nevadas e gelo na trilha.
Aqui estamos a 3.800! Hora de descer.
O downhill era super fluido e longo. As vezes tínhamos que parar para pular uma árvore ou outra que atrapalhavam o caminho.
A adrenalina corre nas veias! Diversão pura!
Com quase uma hora de descida encontramos com minha mãe e Vishnu que esperavam a gente com o carro.
Seguimos viagem para Bhumtang e almoçamos num café bem gostosinho; comida parecida com a de ontem.
A tarde fomos visitar uma pequena fábrica de queijo local “assuiçada!” Criada por um Suíço que casou com uma butanesa e decidiu fabricar queijo Gouda aqui. Hahaha o tipo de programa que não fez muito sentido para gente.
O hotel que ficamos é familiar, tem amor em toda arrumação; um elefante de toalha na cama e laços e flores em papéis e guardanapos.
O jantar estava delicioso; noddles de trigo local, sopa e legumes com gengibre, e sem picantes. Nham!
Até amanhã!